quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Nunca saberemos....

Como é estranho pensar que ao fazer as últimas coisas, nem imaginamos que seriam as últimas... Últimos beijos, últimos abraços, últimos textos, últimos olhares, últimos cumprimentos, últimos cafés. Claro que depois vem a interrogação de praxe: se soubessemos seria diferente? Desconfio que não. Até porque não iria fazer diferença nenhuma. O que é que se podia fazer? Prolongar o beijo?Escrever mais palavras no texto? Olhar mais tempo? Mexer o café mais três vezes que o habitual? Dar um abraço em vez de um beijinho? Dizer que se gostou muito? Houve quem dissesse: vive hoje como se fosse morrer amanhã. Não sei se concordo...De fato nós nunca sabemos quando é que é a última vez. Quantas vezes julgamos ser a última e afinal não era?!Se há coisa que não nos é possível prever, é o fim seja do que for.Da mesma forma que não nos é possível ter garantias que amanhã haja mais ... seja do que for

Nenhum comentário: