
A ignorância tem sido, desde todos os tempos, a grande responsável pelo terror imposto pelo medo.O desconhecido gera medos inconfessáveis, em pessoas de todas as idades.
Mas como podemos ter tanto medo do desconhecido? Isso ocorre justamente porque os monstros criados pela imaginação geralmente são mais terríveis do que os reais.
O medo da morte é um exemplo disso.O medo do inferno também tem feito reféns. O juízo final é outro tirano que atemoriza muita gente. Todos esses temores são frutos da ignorância, não há dúvida. Existem pessoas que têm medo do futuro, medo da solidão, medo de sentir medo, e por aí vai... Enquanto a razão não lançar suas luzes sobre essas questões, o medo continuará a infelicitar os indivíduos, fazendo-os reféns da própria ignorância.
Jesus tinha razão ao afirmar que o conhecimento da verdade nos libertará. O conhecimento é diferente de crença. A crença é sempre cega, vazia de certezas. Para crer em algo não é preciso conhecer, basta acreditar. Mas a convicção só se adquire através do conhecimento. Conhecimento que gera a fé inabalável. Fé que encara a razão face a face, sem hesitar, em todas as situações.
Assim sendo, vale a pena envidar esforços para libertar-nos dos medos, buscando lançar luz sobre o que a ignorância oculta.Importante libertar nossas crianças, muitas delas reféns de monstros imaginários terríveis, dialogando com elas sobre seus medos. É preciso considerar que o medo é o pior de todos os monstros, e precisa ser aniquilado com urgência. É preciso clarear os caminhos escuros da ignorância com a luz do conhecimento, para que o medo bata em retirada... Como asseverou o grande filósofo grego, Sócrates: "Há apenas um bem: o conhecimento; e um mal: a ignorância". Sócrates foi o precursor das idéias cristãs, e, como Jesus, também foi vítima da ignorância de seus contemporâneos. Pensemos nisso e busquemos, com vontade firme, conhecer as leis que regem a vida! Só assim seremos verdadeiramente livres de todos os medos que tanto nos infelicitam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário